...sem ter feito nenhuma postagem, volto aqui para mostrar mais uma poesia criada pelo meu pai José Dinalberto de Oliveira, que mesmo sem ser reconhecido pelo mundo, seu talento é eminente e declarado.
Sem mais delongas, trago aqui meus sinceros agradecimentos a quem visita e doa um pequeno tempo de seu dia para ler algumas dessas poesias, espero que lhe agradem e boa leitura!
Ave Averbando
No centro do jardim
Entre urtigas e orquídeas
O arbusto do absurdo
Absorve
A paisagem
Lança aos pássaros
Suas sementes de canto
E às bocas o fruto
Com gosto
De entardecer
Estende seus ramos
Sobre as conciências
E varre a terça
Parte das
estrelas
Porém no ventre
De toda pedra
Sempre um sonho medra
E a rima exata
Sempre se desata
Desde que o tempo
Provou ser sua própria
Definição indefinida
Quando da boca de um anjo
Uma mulher roubou do império
A ave e o vôo
Sobre todas as árvores.