terça-feira, 17 de maio de 2011

Distúrbia (a indagação entre o amor e a morte)

Estou presa a vida...
...como meu amor em suas mãos.
Há descanso para o eterno,
Haverá fuga para minha alma,
ALMA!
Já se esvaiu de mim há tempos,
Então o que me retém a beira do precipício.
Esse silêncio gritante ao meu redor,
perseguindo minhas mórbidas horas
Punindo as noites de pecados ou
os dias de insanidade.
Porquê?
Porque ânseio saborear a ferrugem de uma lâmina nos pulsos?
Já não posso me perdoar,
Por desejar o sangue que alimenta seu coração,
Pois ele é o vinho que desperta em meus lábios um pouco de vida.
Clamo a morte para preparar meu túmulo,
Como uma mãe prepara o leito
para sua filha sonhar,
Mas desse sonho não mais voltarei!
Pois meus olhos fecharam para você 
E abriram para o paraíso.

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